"Palavras machucam e podem matar". Mas as palavras de quem?
Grupos de esquerda costumam dizer que "palavras machucam e podem matar".
Geralmente esses grupos são da chamada esquerda progressista, que ultimamente vem sendo apelidada de esquerda regressista, dada a afinidade deles por ideias ultrapassadas como segregação racial, censura de opiniões contrárias e negação da ciência em nome de ideologia. Mas deixarei esse assunto para outra hora.
Nessas eleições tive que concordar em parte com a ideia do discurso que pode matar diante da narrativa que o PT e seus aliados tentaram empurrar apelidada de "Bolsocalipse", onde pessoas com afinidades esquerdistas foram seduzidas por essas propagandas para acreditar em um conjunto de profecias apocalipticas propagadas pelo PT e aliados.
Por profecias apocalipticas me refiro não aos costumeiros boatos(fake news) como a ideia de que armas serão distribuídas para a população ou que os direitos trabalhistas serão revogados. Me refiro aos boatos de que Bolsonaro se tornaria um ditador sanguinário com campos de concentração e tudo mais no estilo Alemanha Nazista com 1984.
A maior parte das pessoas encarou como exagero tais profecias apocalipticas, mas para uma minoria de apoiadores do candidato petista, elas eram bem reais e o apocalipse é iminente. Por conta disso, pessoas com distúrbios mentais podem acabar entrando em pânico e tirando a própria vida pelo medo da "ditadura iminente" anunciada pelo PT e aliados.
Sei que não dá para acreditar em 99,9% dos casos de pessoas que postam no Facebook mensagens de despedida anunciando suicídio. Mas sempre existe esse 0,1% que leva adiante a ameaça.
Quatro anos depois(ou oito, dependendo do caso), quando Bolsonaro terminar o mandato a família da pessoa suicida permanecerá com o vazio. E diante da confirmação de que o Bolsocalipse nunca aconteceu, a realidade cruel de que essa pessoa tirou a própria vida por medo de uma fantasia.
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