SIMPLE LIFE
Pelas histórias que escutei de meu Pai e escuto de minha mãe, meus ante passados lutaram muito para conseguir chegar até a maior e mais desenvolvida metrópole do Brasil, São Paulo.
Como nasci aqui e entrei no ritmo paulistano desde muito pequeno, me sinto esgotado com essa cultura paulista de correr, correr e não ver a vida passar, sinto a cada dia mais vontade de lutar para trilhar o caminho inverso ao que meus antepassados sofreram tanto para conseguir alcançar.
Chega até ser engraçado, trabalho, luto, corro para ter momentos como o da foto acima, momentos que eram comuns para meus tios que passaram a adolescência no campo.
Está é a visão que quero na minha janela, não um aglomerado de prédios tampando o brilho do sol ou um monte de carros silenciando a natureza..
Este é o foco da minha aposentadoria, viver como viviam os mais antigos, respirando ar puro e sendo livre..
@ferreiranilson, as pessoas tendem gostar mais do campo quando são da cidade grande, e o inverso também é verdadeiro. Morei minha vida inteira no campo e adoro a cidade de São Paulo.
Eu gosto muito da cidade, porém o prazer de chegar em um sítio, deitar numa rede e assistir o por do Sol com apenas o som da natureza ao fundo é praticamente impossível em São Paulo.
E olha que mora em Mairiporã, no meio da Serra da Cantareira, um lugar tranquilo, porém já contaminado pela vibração da cidade grande..
É meu amigo, como todo bom paulista caímos na corrida paulistana. Zona em que dizer bom dia ao próximo é estranho, fora de moda e almoço em família se torna vaidade.
Verdade, e quando eu entendi que no campo se vive assim me apaixonei e tracei minha meta, vou virar coveiro..
Moro em uma cidade pequena de interior, e sempre me acostumei a levar as coisas em um ritmo mais lento, tenho até medo de não me adaptar em uma cidade grande caso eu tenha que me mudar.
Fique tranquilo @paulosabaini a adaptação acontece porém como nosso amigo @wcoast falou dar bom dia para desconhecidos e quase que um pecado, entre outras coisas simples que nos tornam humanos na cidade grande não existe mais..
Estamos virando robôs...