Moedas digitais salvam Venezuelanos em meio a crise

Criptomoedas em alta na Venezuela.

Enquanto no Brasil bancos e grandes empresas de cartões de créditos tentam boicotar corretoras de criptomoedas e alguns usuários, os Venezuelanos vem encontrando refúgio nesta tecnologia desconhecida por muitos.

Fato é que, os bancos e as operadoras de cartões não querem perder mercado para as moedas digitais.
Quem vencerá esta guerra?

Segundo informações do FMI (Fundo Monetário Internacional) a inflação na Venezuela pode chegar a um milhão por cento até o final deste ano. Você não leu errado, é um número absurdo, mas pode chegar a 1.000.000%.

Para tentar fugir ou amenizar este impacto os venezuelanos optaram por adotar as criptomoedas como meio de pagamento. O que foi ótimo para a criptomoeda Dash que cresceu mais de 2.000% desde janeiro de 2017.

Quem não deve estar muito contente com isso, evidentemente, é Nicolás Maduro que criou o Petro e ordenou que todos os bancos públicos e privados adotassem esta moeda. O Petro, equivalente a um barril de petróleo ou $60 dólares, foi criado para tentar superar a crise econômica que assola a Venezuela desde 2013.

As tecnologias das criptomoedas como bitcoin, ethereum, dash entre outras, vieram mesmo para tirar o sono das grandes organizações financeiras. Transferir qualquer valor financeiro para qualquer parte do mundo, tornou-se algo simples e barato. Tão barato que até o cafezinho venezuelano parece mais saboroso em meio a esta turbulência financeira.

Quanto menos as pessoas confiam nas instituições financeiras, mais forças ganham as moedas digitais. Elas vieram para ficar, gostem os senhores banqueiros ou não.

Viva a podre "democracia" de Maduro!